segunda-feira, 18 de maio de 2015

ME DEIXE MORRER EM SEATTLE

VII



Ela ouviu passos do lado de fora, medo, a porta se abrindo, a figura repugnante do bispo adentrando com outros dois homens que ela nunca tinham visto, não eram os mesmo que a tinham levado para lá.
-Como vai jovem? Espero que esteja aproveitando da nossa hospedagem, nossa suíte é do seu agrado?
Ela não respondeu, permanecia olhando para o homem, impassível. Estava apavorada, mas não ia demonstrar isso para aqueles porcos, na verdade estava tentando fazer a mudança, se conseguisse agora, conseguiria estraçalhar todos eles de uma só vez.
-Não perca seu tempo doçura, você não vai conseguir virar um monstrinho agora. Falava entre dentes, se aproximou, e puxando seus cabelos com força a forçava a olhar para ele.
-Coloquei uma dose extra em você, não vai virar porra nenhuma aqui, ela podia sentir se hálito de vinho e cigarros, completamente nojento, vindo daquele homem, ele lambeu seu rosto, rindo de forma maldosa.
-Vamos fazer você implorar para acabar com a sua raça, você vai entender o que é sentir dor querida, e puxava com mais força seus cabelos, forçando sua cabeça para trás machucando.
-Tirem a roupa dela, deixem sem roupa por uns dias, diminuam a temperatura.
-Com prazer chefe, vou adorar tirar as roupas dela. Começaram a puxar seu vestido com força, ela não ofereceu resistência seria pior, ele aproveitavam para acariciá-la, as mãos deslizavam pelo seu corpo, em todos os lugares, quando arrancaram sua calcinha, era visível a excitação dos dois idiotas, um deles pegou sua mão e a forçava a esfregar seu pênis.
-Sente gatinha, olha só o que te espera, vou enfiar tudinho em você, falava, com a voz baixa, excitado, asqueroso. O outro estava arrancando seu sutiã e apertava seus seios, com força, enquanto se esfregava em suas costas, o bispo observava, achando graça, fumava um de seus cigarros compridos, parado na porta observando enquanto os homens faziam o que fora mandado, um deles estava agora chupando os seios dela. Ela apenas fechava os olhos e pensava, isso é apenas o começo, é o melhor que pode me acontecer.
-Chega, deixem a vadia agora.
-Puxa chefe! Agora que eu tô no ponto, eu ia fazer ela dar uma chupada.
-Nada disso seu idiota, se eu souber que alguém apareceu aqui sem minha ordem e tocou nela sem que eu ordenasse, vai acertar as contas direto comigo entenderam? Falava com expressão tão feroz, que nenhum deles ousaria desobedecer.
-Saiam, me deixem falar com ela a sós.
-Mas chefe, ela é perigosa, não é?
-Saiam! - Um grito apenas.
Se aproximou, agachou-se perto dela novamente, viu que ela se encolhia.
-Estar nua diminui a coragem não é mesmo? Ria com sarcasmo.
-Uma cadela desprotegida, nua, parece até frágil quando se olha assim, eu podia pegar você agora.
-Não faço o seu tipo, prefere as que ainda não atingiram a puberdade, não é? Gosta de machucar seres mais fracos, de ver a dor nos olhos.
 Aquilo o deixou com raiva, desferiu um tapa no seu rosto com toda a força de que era capaz.
-Cadela, vagabunda de merda, você, a vadia, do rei dos becos, a amante do demônio, a meretriz que seduziu o próprio irmão, tem um outro homem com quem se deita, uma vagabunda, drogada, um demônio, monstruosa, como ousa.
-Pedófilo de merda.
Desferiu mais outros tantos tapas no rosto dela, sua raiva era enorme agora.
-Pedófilo, pederasta, sádico.
O bispo se levantou, ajeitou suas roupas, estava descomposto, tentou pareceu normal.
-Você ainda está viva, porque estou esperando o demônio chegar pra te resgatar, apenas por isso, senão, já estaria me deliciando em usar meus mais variados instrumentos em você, e fazer você urrar, mas logo farei, estou apenas esperando um pouco mais, a espera, é uma das melhores formas de tortura sabia? Pode enlouquecer. Talvez eu mande meus rapazes virem brincar com você depois, eles ficaram loucos pra fazer coisas com seu corpo maldito.
Falou isso com desprezo, como se fosse uma criatura superior, se aproximou dela, ficou encarando por segundo e por fim cuspiu em seu rosto. Levantou novamente.
-Cadela do diabo, você não imagina o que te espera.
Saiu da cela, ou que quer que fosse aquele lugar em que a haviam colocado, agora ela estava completamente desprotegida, nua, com frio, o lugar era úmido, sabia que agora as coisas iam começar a se complicar.

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