quarta-feira, 3 de maio de 2017

Envolta em sombras,
beijos ferozes,
a cama como refúgio.
Tudo que ela desejou.
Ele volta, de novo a faz sonhar.
Ele vem, doce, feroz,
gosta de olhar, de sentir o gosto,
ele brinca talvez.
Ela sonha com certeza.
palavras, cigarros, uma noite como poucas.
A cama quente não aplaca o frio medo da sua partida.
Ele irá,
ela chora.
Camimha silenciosa depois do café,
espera, sem palavras, sem sua presença.
Ela vai ficar doente de sonhos, vai se esconder e fingir que não se importa.
Mas sozinha, ela deseja a cada segundo.
Caminhos cruzados, distantes, tão próximos.
Tão solitários, tão fortes .
Um dia, sem cores, sem olhos, um dia ela não vai aguentar.

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